LOGOMARCA DO ATELIER DE ARTE E RESTAURAÇÃO

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sábado, 29 de março de 2008

Guidoval também recebe imagem restaurada

Guidoval também recebe imagem restaurada


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Recentemente, a FAOP concluiu os trabalhos de restauração e conservação de uma imagem de Nossa Senhora das Dores, pertencente à Paróquia de Guidoval, uma pequena cidade do Estado de Minas Gerais, localizada na Zona da Mata de Minas Gerais, a 304km de Belo Horizonte.



A imagem de madeira apresentava bastante sujidade, muitas trincas e furos, e seu suporte estava carbonizado. Dentre outros procedimentos, foi feita a refixação da policromia em desprendimento, aplicação de cola nos orifícios, limpeza superficial e remoção da parte carbonizada do suporte.



A entrega da imagem foi no dia 14 de fevereiro, e a cidade recebeu a Santa restaurada com uma grande festa.

FAOP conclui restauração de bens artísticos da Paróquia do Pilar

FAOP conclui restauração de bens artísticos da Paróquia do Pilar


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A Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, entidade ligada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, concluiu os trabalhos de restauração e conservação de dois importantes bens artísticos pertencentes à Paróquia do Pilar: uma tela do século 19, e um códice, livro de termos de liberações, entradas e profissões da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, do período de 1799 e 1825.

A tela é uma pintura em óleo, com 1 metro por 79,5 centímetros,e retrata uma figura feminina em posição sentada, com cabelos pretos partidos ao meio, presos em coque, usando uma corrente dourada com crucifixo e um casaco marrom, enfeitado por um broche dourado. É assinada pelo artista italiano Carlos Penutti, que chegou a ter um ateliê em Ouro Preto, na época.



A obra estava bastante danificada, com sujidades generalizadas, grave desprendimento de policromia, fungos, marcas de dobras e suporte deteriorado. Grande parte dos estragos, provavelmente, foi causada pelo fato da tela ter ficado enrolada, guardada em uma lata, por muitos anos. Foram necessários vários procedimentos durante o processo de restauração e conservação: limpeza química, tratamento dos fungos, fixação da policromia, planificação, reentelamento, estiramento de chassi novo, nivelamento, saturação das cores, reintegração e aplicação de camada de proteção.



Já o códice apresentava graves danos provocados por ataque de xilófagos, rasgos, costura e folhas soltas, além de intervenções realizadas ao longo do tempo. Foram realizados trabalhos de higienização, numeração das páginas, desmonte, mapeamento e limpeza, estabilização de tinta, desacidificação, costura, confecção de nova capa, encadernação e acondicionamento.



A restauração das duas peças aconteceu dentro das atividades do Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais, sem ônus para a Paróquia. Para Ana Pacheco “é um orgulho para a FAOP prestar este importante serviço para a comunidade juntamente com o trabalho de capacitação dos nossos alunos” – disse a presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto.



Carla Santana, Coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da FAOP, disse que “este é um tipo de parceria que gera bons frutos para todos, pois, muitas vezes, as Irmandades não possuem recursos para restaurar seus bens”.



Os trabalhos de restauração e conservação dos objetos históricos da Paróquia do Pilar duraram, ao todo, dois anos.



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terça-feira, 18 de março de 2008

MUSEU DE ARTESACRA DE PARATY- RECUPERA PEÇAS ROUBADAS!!!!

Museu de Arte Sacra de Paraty recebe cinco obras recuperadas


Peças, apreendidas pela Receita Federal em 2007, estavam na mala de mão de turista norte-americano e foram entregues ao museu na segunda-feira


O acervo do Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ), vinculado ao Iphan, passará a contar com mais cinco obras: um Menino Jesus (Século XVIII/XIX), uma Nossa Senhora das Dores (Século XVIII) e um Espírito Santo (Século XIX), três imagens em madeira policromada; e uma coroa e um par de placas decorativas, todas em prata repuxada, do século XIX.

Por pouco, as peças não deixaram o país no ano passado, quando foram encontradas na mala de mão de um turista norte-americano que embarcava de volta para os Estados Unidos. As peças haviam sido compradas legalmente pelo turista, que apresentou a nota fiscal à Receita Federal, mas não poderiam sair do Brasil por causa do valor histórico. Como explicou o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Estado, Carlos Fernando Andrade, à Agência Estado, o que impede que as obras saiam do Brasil é o fato de terem sido produzidas antes da Proclamação da República.

As peças de arte sacra foram entregues oficialmente ao museu na segunda-feira, dia 17 de março, durante cerimônia realizada no auditório da Sede do Iphan, no Rio de Janeiro, à Av. Rio Branco, nº 46, 3º andar.

Campanha pela Recuperação de Bens Procurados
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em conjunto com a Polícia Federal/Interpol, vem desenvolvendo no Brasil campanha da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para coibir o comércio ilegal de obras de arte, recuperar e devolver aos lugares de origem os bens culturais tombados extraviados, furtados ou roubados.

As peças roubadas do patrimônio nacional estão relacionadas num banco de dados que pode ser acessado no site www.iphan.gov.br, onde também pode ser informado o paradeiro das mesmas. Para mobilizar a população na busca pelos bens culturais, foi lançada uma campanha institucional com banners, folhetos explicativos e filme, que além de veiculado nas emissoras de televisão, tem sido exibido nas salas de embarque dos aeroportos brasileiros.

Comunicações e denúncias: (21) 2262-1971, 2524-0482 (fax) ou bcp-gemov@iphan.gov.br.

Fonte: Iphan, com informações da Agência Estado



Publicado em: 18/03/2008