LOGOMARCA DO ATELIER DE ARTE E RESTAURAÇÃO

LOGOMARCA DO ATELIER DE ARTE E RESTAURAÇÃO

sábado, 9 de agosto de 2008

Exposições

Abril 2007

Almeida Junior

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Almeida Junior

O ambiente interiorano de Itu, onde nasceu, determinaria o gênero de pintura de raízes brasileiras que José Ferraz de Almeida Júnior adotou e o tornou um dos maiores representantes da arte acadêmica do século XIX. Na seleção de 100 pinturas, cenas caipiras, retratos e paisagens rurais contrastam com a morte trágica do artista, esfaqueado pelo marido de sua amante, em 1899, aos 49 anos.

SERVIÇO

Pinacoteca do Estado.

Praça da Luz, 2, 3229-9844, Metrô Luz.

Terça a domingo, 10h às 18h. A bilheteria fecha meia hora antes. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até domingo (15).

sábado, 19 de julho de 2008


19 de Julho de 2008 - 14h11 - Última modificação em 19 de Julho de 2008 - 15h22


Polícia confirma prisão de suspeito e recupera obra roubada de Pinacoteca

Danielle Almeida
Repórter da Agência Brasil

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Divulgação
São Paulo - Imagens divulgadas pela Pinacoteca mostram as obras roubadas da instituição: no alto, Mulheres na Janela (1926), de Di Cavalcanti, e Casal (1919), de Lasar Segall; abaixo, duas telas de Picasso: Minotauro, Bebedor e Mulheres (1933) e O pintor e seu Modelo (1963) São Paulo - Imagens divulgadas pela Pinacoteca mostram as obras roubadas da instituição: no alto, Mulheres na Janela (1926), de Di Cavalcanti, e Casal (1919), de Lasar Segall; abaixo, duas telas de Picasso: Minotauro, Bebedor e Mulheres (1933) e O pintor e seu Modelo (1963)
Brasília - A Polícia Civil de São Paulo confirmou a prisão de um dos envolvidos no roubo dos quadros da Estação Pinacoteca, ocorrido no mês passado na capital paulista. Wesley Teobaldo Barros foi preso ontem (18), por volta das 21h.

Junto com ele, mais duas pessoas foram presas em flagrante por formação de quadrilha. No entanto, somente Barros participou efetivamente do roubo à Pinacoteca.

A polícia confirma também que recuperou uma das obras furtadas, O pintor e seu modelo, de Pablo Picasso. As informações são do investigador César, do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Guarulhos. Segundo ele, “as investigações continuam”.

De acordo com a assessoria da Pinacoteca, o diretor Marcelo Araújo foi chamado para reconhecer a tela recuperada. Ele tem a expectativa de trazer a obra de volta ao museu ainda hoje.

Colaborou Elaine Patrícia Cruz

100 anos de GUIMARAES ROSA

27.06.08


Link permanente Guimarães Rosa 100 anos

por Daniel Piza, Seção: livros s 09:20:49.

Hoje é aniversário de 100 anos de João Guimarães Rosa (1908-1967), o maior escritor brasileiro do século 20. Ele é tema da minha coluna do próximo domingo, então apenas remeto o leitor a um longo ensaio sobre sua vida e obra, "Esse mundo chamado João", à viagem que fiz pelos sertões mineiros, "O grande sertão de Rosa está desaparecendo", e a uma análise de Grande Sertão no cinquentenário, "Rosa dos tempos", além de considerações sobre seu uso do idioma, "A língua do Rosa".
O único livro realmente importante sobre ele lançado nesta efémeride é Mínima Mímica, de Walnice Nogueira Galvão, uma das maiores especialistas em Rosa. Ela estuda em Rosa principalmente as experimentações de linguagem - como em Meu Tio o Iauaretê - e seu pensamento algo místico. Mas Rosa era também, e acima de tudo, um contador de histórias. Sagarana (que tem A Hora e Vez de Augusto Matraga), Corpo de Baile (que tem Miguilim e Recado do Morro), Primeiras Estórias (que tem A Terceira Margem do Rio, O Espelho, Seqüência e Famigerado) e, claro, a obra-prima Grande Sertão: Veredas são seus melhores livros. Dê um presente a si mesmo e leia Rosa.

terça-feira, 24 de junho de 2008

PATRIMONIO

PATRIMÔNIO
Imagens da fé renascem na mão de restauradores
Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Josiane Figueiredo, coordenadora da recuperação, destaca que meta é renovar as relíquias sem alterar nenhuma característica: respeito aos devotos
Itabirito – A expectativa pelo retorno é grande, mas vale a pena esperar. Com paciência e uma dose de ansiedade, os moradores dos distritos de Acuruí, São Gonçalo do Bação e Bonsucesso, em Itabirito, a 55 quilômetros de Belo Horizonte, aguardam o término da restauração de 23 imagens barrocas de suas igrejas e capelas. As peças, que incluem um raro São José de Botas, apresentavam uma série de problemas, como ataque de cupins, perda de madeira, trincas e rachaduras, sendo conduzidas a um ateliê, na capital, para imunização e outros serviços de conservação. No próximo mês, duas delas devem voltar aos seus altares de origem, ficando o restante para ser entregue em dezembro.

Enquanto os objetos de devoção não voltam aos distritos, os moradores não perdem tempo e visitam o ateliê da empresa Acervo para ver o andamento dos trabalhos e matar a saudade. “A nossa fé é muito grande e quero ver as imagens bem bonitas”, diz Oliveira Maria dos Santos, de 57 anos, moradora de São Gonçalo do Bação, a 14 quilômetros da sede do município. Ela gostou do que viu e garante que o importante é a preservação do patrimônio por meio de cuidados permanentes. Da Igreja do padroeiro, foram enviadas para BH as imagens de Nossa Senhora das Dores, Senhor dos Passos, Cristo Morto, São Gonçalo do Amarante (duas imagens), Nossa Senhora do Rosário e São José de Botas. Já da paróquia de São Sebastião, seguiu uma escultura de Santo Antônio.

A restauração está sendo feita, desde fevereiro, graças a um projeto da Divisão de Memória e Patrimônio da Prefeitura de Itabirito, que obteve recursos de R$ 53 mil do Fundo Estadual de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura, R$ 44 mil do Ministério da Justiça, e R$ 8 mil da prefeitura. O secretário municipal de Patrimônio Cultural e Turismo, Ubiraney de Figueiredo Silva, diz que, além da preservação dos bens, o trabalho representa uma ação de educação patrimonial e fortalece os laços da comunidade com a sua história.

No distrito de Acuruí, a 24 quilômetros da sede do município, todos comungam da idéia de que a restauração é fundamental. “É preferível esperar o tempo que for preciso do que ver o nosso tesouro se deteriorando”, afirma a secretária da associação comunitária local, Sirvani Pena, de 40. Das igrejas de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora da Conceição, estão sendo restauradas as imagens de Santa Efigênia, São José de Botas, Cristo Crucificado (duas), Jesus Menino, Cristo Morto (articulado), São Vicente Ferrer, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário, uma peanha (base de imagem) e uma cartela (peça de madeira entalhada). Na igreja de Nossa Senhora do Rosário foi feita a recuperação do telhado.

PRESERVAÇÃO No ateliê, estão também as imagens da capela de Nossa Senhora de Bonsucesso, do distrito de Bonsucesso: a padroeira, Nossa Senhora da Conceição, e São Sebastião. A coordenadora da restauração, Josiane Figueiredo, diz que o objetivo é restaurar as peças sem retirar as características originais. “Vamos atender um pedido dos moradores dos distritos. Mesmo que repinturas escondam douramentos, vamos manter as peças do jeito que a comunidade as conhece. A devoção é muito grande, tanto que os fiéis vêm a Belo Horizonte para ver o restauro. Dessa forma, não queremos que uma intervenção cause estranhamento ou falsifique o objeto sacro. Isso é um desejo da comunidade”, afirma Josiane, que tem na equipe a restauradora Moema Nascimento e as assistentes de restauro Marcília Gomes Tavares e Angelita Angélica Matos Teixeira. (GW)

IEPHA

Ao saber do resultado da pesquisa do restaurador José Efigênio Pinto Coelho, de Ouro Preto, a diretora de Proteção e Memória do Iepha/MG, Maria Marta Martins de Araújo, diz que são necessárias mais informações para ter uma posição sobre o assunto. Mesmo assim, afirmou, a equipe do Iepha vai tomar conhecimento dos fundamentos e analisar os critérios usados pelo restaurador para chegar a essa conclusão

PASSOS DE ALEIJADINHO EM BH

PATRIMÔNIO
Passos de Aleijadinho em BH
Especialista identifica em entalhes do chafariz da Catedral de N. S. da Boa Viagem, em BH, traços característicos do mestre do barroco e atribui peça ao artista mais famoso do período
Gustavo Werneck
Fotos: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Descoberta polêmica e surpreendente pode incluir Belo Horizonte na lista das cidades mineiras com a marca de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814). Depois de anos de pesquisa, o restaurador José Efigênio Pinto Coelho, de Ouro Preto, concluiu que o chafariz de pedra-sabão existente no interior da Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, no Centro da capital, é atribuído ao mestre do barroco. A peça datada de 1793, com 2,64 metros de altura e 1,11m de largura, teria pertencido à primitiva matriz em louvor à santa construída nos tempos do Curral del-Rei e demolida no início do século 20 para dar lugar à catedral. “BH, uma cidade republicana por excelência, mostra agora um traço colonial”, diz o restaurador.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1960, e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), em 1977, o chafariz, de autor desconhecido, fica no corredor da igreja, do lado direito. No seu lugar original, na parte externa, pode ser vista uma cópia de cimento. Antes de retornar definitivamente ao interior da catedral, na década de 1990, a peça esteve no Museu Histórico Abílio Barreto, ao qual foi doada, pela Cúria, em 1942, embora só tenha seguido para o prédio da Cidade Jardim quatro décadas depois. Restaurado, ele recebe atenção permanente da equipe do museu.

Há duas hipóteses, segundo José Efigênio, para o chafariz, inicialmente usado como lavabo na antiga Igreja da Boa Viagem, ter chegado a BH: pode ter sido encomendado a Aleijadinho, em uma época em que ele estava em grande atividade e o arraial, em crescimento econômico, ou ter sido trazido de Ouro Preto durante a mudança da capital, em 1897. O que importa, para o restaurador, são as evidências: “A data (1793) existente no alto do chafariz da Catedral da Boa Viagem tem semelhança com os recibos escritos por Aleijadinho em Congonhas, onde fez os 12 profetas, entre 1795 a 1805. Os números trazem, entre eles, três pontos bem marcados, um símbolo da maçonaria presente em sua obra”.

Detalhes como a data esculpida na peça fundamentam conclusão do restaurador. Ele relaciona outros elementos que, diz, não deixam dúvida quanto à autoria da obra
SEMELHANÇAS
Nas suas análises, José Efigênio, que atua como expertise – especialista com autoridade para atestar a veracidade e periciar obras de arte –, descobriu que a matéria-prima do chafariz, a pedra-sabão, é proveniente do distrito de Santa Rita, em Ouro Preto, onde Aleijadinho se abastecia regularmente para dar forma ao seu trabalho. O material – esteatito com carbonatos disseminados e alterados, o que dá a cor amarelada – está presente também nas ornamentações da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de Ouro Preto, e de São Francisco de Assis, em São João del-Rei, no Campo das Vertentes.

Segundo o restaurador, que diz conhecer a peça da Boa Viagem há mais de 30 anos e estudar a pedra-sabão há 20, Aleijadinho esculpiu três chafarizes já reconhecidos como de sua autoria: os das igrejas de São Francisco de Assis (1777) e de Nossa Senhora do Carmo (1776), em Ouro Preto, e a Fonte da Samaritana (1792), que ficava no pátio do Seminário da Boa Morte, em Mariana, e hoje está na entrada do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra da cidade.

“Não acredito em uma ‘escola Aleijadinho’ ou em discípulos do mestre. Só mesmo o genial Antonio Francisco Lisboa poderia ter criado essa peça”, afirma. Para ele, o chafariz da catedral tem a leveza da fase plena do mestre e guarda muita semelhança com o chafariz da sacristia da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

“O desenho do coroamento é o mesmo. As cabeças das duas figuras, no chafariz de BH, são as mesmas encontradas no chafariz do Carmo. A boca de peixe que se parece com a de um pato, os círculos nos olhos e as orelhas da peça da Boa Viagem lembram também as dos leões do Museu do Aleijadinho, de Ouro Preto, colocadas de modo inusitado e criativo. O peixe ou cobra com orelhas saiu das mãos do mestre e de mais ninguém do Ciclo do Ouro, pois só ele criava”, afirma o restaurador, que já fez um laudo e o registrou em cartório de Ouro Preto, onde mora.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

ROUBO DE PEÇAS SACRAS!!!!

Bens Culturais - Recuperadas peças roubadas


21/08/03

Restaurador é preso com peças sacras roubadas de Minas

SÃO PAULO, São Paulo - Setenta e três peças sacras, incluindo imagens e peças de altares dos séculos XVII e XVIII, foram roubadas, há meses, no Estado de Minas Gerais, incluindo peças pertencentes aos acervos das igrejas de Matriz de São Caetano, em Mariana, e Matriz Santo Amaro de Brumal, em Brumal.

Ontem, agentes da Polícia Federal de São Paulo e Minas Gerais recuperaram 63 das peças roubadas e prenderam o restaurador Timóteo Rodrigues, de 73 anos, em sua casa, em Mirandópolis, Zona Sul de São Paulo. Os objetos se encontravam no ateliê do especialista e na casa de um colecionador que havia adquirido parte dos objetos.

Segundo a Polícia, uma quadrilha composta por 7 assaltantes furtava as obras de arte, distribuindo-as, posteriormente, para antiquários e colecionadores de São Paulo. Duas obras, após serem restauradas por Rodrigues, seriam vendidas na Europa. A imagem de Nossa Senhora da Matriz de São Caetano, por exemplo, seria vendida por US$70 mil.

Essa quadrilha já era investigada pela Polícia Federal de Minas Gerais desde 1998, sendo que, além de Rodrigues, já estava preso Marcos Machado. Os ladrões Valter Gomes e Rosa Maria Granchi ainda se encontram foragidos.

Fonte: Revista Museu

domingo, 13 de abril de 2008

UMA BRISA NO AR- EXPOSIÇÃO DE LEQUES


"Uma Brisa no Ar" reunirá leques no Anexo do Museu da Inconfidência


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A partir desta sexta-feira, 11 de abril, o Anexo I do Museu da Inconfidência recebe Uma Brisa no Ar, que expões leques e, com eles, conta um pouco sobre a história do Brasil. A abertura tem início às 20h30, na Sala Manoel da Costa Athaide.



Datados dos séculos XVIII, XIX e XX e produzidos no Oriente, na Europa e no Brasil, os leques, de diferentes materiais e técnicas, retratam, entre outros temas, cenas mitológicas, campestres e momentos históricos e sociais. Diversos deles pertenceram à nobreza brasileira.



Através dos leques, acompanha-se toda a história do Brasil, desde a chegada de D. João VI. Na exposição Uma Brisa no Ar o publico poderá apreciar belos exemplares comemorativos, como aquele em prata dourada, esmalte e papel que refere-se à Aclamação de D. João VI como Rei de Portugal, Brasil e Algarves, ocorrida em 1816 dois anos após a morte de sua mãe, D. Maria I. Outros dois leques comemoram a organização do Império do Brasil e da Independência do Brasil.



A exposição poderá ser visitada de terça a domingo, de 12h às 17h30.

sábado, 29 de março de 2008

Guidoval também recebe imagem restaurada

Guidoval também recebe imagem restaurada


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Recentemente, a FAOP concluiu os trabalhos de restauração e conservação de uma imagem de Nossa Senhora das Dores, pertencente à Paróquia de Guidoval, uma pequena cidade do Estado de Minas Gerais, localizada na Zona da Mata de Minas Gerais, a 304km de Belo Horizonte.



A imagem de madeira apresentava bastante sujidade, muitas trincas e furos, e seu suporte estava carbonizado. Dentre outros procedimentos, foi feita a refixação da policromia em desprendimento, aplicação de cola nos orifícios, limpeza superficial e remoção da parte carbonizada do suporte.



A entrega da imagem foi no dia 14 de fevereiro, e a cidade recebeu a Santa restaurada com uma grande festa.

FAOP conclui restauração de bens artísticos da Paróquia do Pilar

FAOP conclui restauração de bens artísticos da Paróquia do Pilar


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A Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, entidade ligada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, concluiu os trabalhos de restauração e conservação de dois importantes bens artísticos pertencentes à Paróquia do Pilar: uma tela do século 19, e um códice, livro de termos de liberações, entradas e profissões da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, do período de 1799 e 1825.

A tela é uma pintura em óleo, com 1 metro por 79,5 centímetros,e retrata uma figura feminina em posição sentada, com cabelos pretos partidos ao meio, presos em coque, usando uma corrente dourada com crucifixo e um casaco marrom, enfeitado por um broche dourado. É assinada pelo artista italiano Carlos Penutti, que chegou a ter um ateliê em Ouro Preto, na época.



A obra estava bastante danificada, com sujidades generalizadas, grave desprendimento de policromia, fungos, marcas de dobras e suporte deteriorado. Grande parte dos estragos, provavelmente, foi causada pelo fato da tela ter ficado enrolada, guardada em uma lata, por muitos anos. Foram necessários vários procedimentos durante o processo de restauração e conservação: limpeza química, tratamento dos fungos, fixação da policromia, planificação, reentelamento, estiramento de chassi novo, nivelamento, saturação das cores, reintegração e aplicação de camada de proteção.



Já o códice apresentava graves danos provocados por ataque de xilófagos, rasgos, costura e folhas soltas, além de intervenções realizadas ao longo do tempo. Foram realizados trabalhos de higienização, numeração das páginas, desmonte, mapeamento e limpeza, estabilização de tinta, desacidificação, costura, confecção de nova capa, encadernação e acondicionamento.



A restauração das duas peças aconteceu dentro das atividades do Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais, sem ônus para a Paróquia. Para Ana Pacheco “é um orgulho para a FAOP prestar este importante serviço para a comunidade juntamente com o trabalho de capacitação dos nossos alunos” – disse a presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto.



Carla Santana, Coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da FAOP, disse que “este é um tipo de parceria que gera bons frutos para todos, pois, muitas vezes, as Irmandades não possuem recursos para restaurar seus bens”.



Os trabalhos de restauração e conservação dos objetos históricos da Paróquia do Pilar duraram, ao todo, dois anos.



Veja também

terça-feira, 18 de março de 2008

MUSEU DE ARTESACRA DE PARATY- RECUPERA PEÇAS ROUBADAS!!!!

Museu de Arte Sacra de Paraty recebe cinco obras recuperadas


Peças, apreendidas pela Receita Federal em 2007, estavam na mala de mão de turista norte-americano e foram entregues ao museu na segunda-feira


O acervo do Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ), vinculado ao Iphan, passará a contar com mais cinco obras: um Menino Jesus (Século XVIII/XIX), uma Nossa Senhora das Dores (Século XVIII) e um Espírito Santo (Século XIX), três imagens em madeira policromada; e uma coroa e um par de placas decorativas, todas em prata repuxada, do século XIX.

Por pouco, as peças não deixaram o país no ano passado, quando foram encontradas na mala de mão de um turista norte-americano que embarcava de volta para os Estados Unidos. As peças haviam sido compradas legalmente pelo turista, que apresentou a nota fiscal à Receita Federal, mas não poderiam sair do Brasil por causa do valor histórico. Como explicou o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Estado, Carlos Fernando Andrade, à Agência Estado, o que impede que as obras saiam do Brasil é o fato de terem sido produzidas antes da Proclamação da República.

As peças de arte sacra foram entregues oficialmente ao museu na segunda-feira, dia 17 de março, durante cerimônia realizada no auditório da Sede do Iphan, no Rio de Janeiro, à Av. Rio Branco, nº 46, 3º andar.

Campanha pela Recuperação de Bens Procurados
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em conjunto com a Polícia Federal/Interpol, vem desenvolvendo no Brasil campanha da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para coibir o comércio ilegal de obras de arte, recuperar e devolver aos lugares de origem os bens culturais tombados extraviados, furtados ou roubados.

As peças roubadas do patrimônio nacional estão relacionadas num banco de dados que pode ser acessado no site www.iphan.gov.br, onde também pode ser informado o paradeiro das mesmas. Para mobilizar a população na busca pelos bens culturais, foi lançada uma campanha institucional com banners, folhetos explicativos e filme, que além de veiculado nas emissoras de televisão, tem sido exibido nas salas de embarque dos aeroportos brasileiros.

Comunicações e denúncias: (21) 2262-1971, 2524-0482 (fax) ou bcp-gemov@iphan.gov.br.

Fonte: Iphan, com informações da Agência Estado



Publicado em: 18/03/2008

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Quadros de MONET e VAN GOGH- Recuperados

WWW.G1.COM.BR
O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

19/02/2008 - 11h13 - Atualizado em 19/02/2008 - 12h20

Quadros de Monet e Van Gogh roubados são encontrados na Suíça
Obras haviam sido levadas de uma galeria de Zurique no dia 10 de fevereiro.
Telas de Cézanne e Degas levadas no mesmo roubo continuam desaparecidas.
Da France Presse
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Divulgação
A tela recuperada "Amendoeira em flor", de Van Gogh. (Foto: Divulgação)A polícia suíça informou nesta terça-feira (19) que recuperou dois dos quatro quadros roubados de uma galeria em Zurique. As obras "Campo de Papoulas perto de Vétheuil", de Claude Monet, e "Amendoeira em flor", de Vincent Van Gogh estavam desaparecidas desde o dia 10 de fevereiro



Galeria de fotos: veja os quadros que foram levados no roubo



Os quadros encontrados mais as obras que continuam desaparecidas "Rapaz de colete vermelho" e "Conde Lepic e suas filhas", dos mestres impressionistas Cézanne e Degas, respectivamente, estão avaliados em cerca de US$ 162,5 milhões de dólares.



Em um comunicado, a polícia cantonal confirmou que o roubo ocorreu na Collection E.G. Bührle, de Zurique. O crime ocorreu poucos dias depois de dois quadros de Pablo Picasso estimados em cerca de US$ 4,5 milhões em um centro cultural do leste da Suíça.



O valor das obras roubas transforma este roubo num dos maiores crimes do gênero dos últimos 20 anos.

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